As alterações propostas pelo Governo Federal para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) prometem ser um alívio para o bolso. Olha só, a ideia é simplificar e deixar bem mais barato — tipo, até 80% mais barato! — o processo pra quem tá querendo tirar a carteira de moto ou carro. Isso tiraria um monte de burocracia do caminho, o que seria uma baita ajuda pra um monte de gente. Entenda todas as mudanças que o governo propõe de formo fácil!
Novo preço da CNH?
Hoje em dia, o processo pra tirar a carteira custa caro, entre R$ 3 mil e R$ 4 mil, dependendo do estado. Mas com a nova regulamentação, o valor pode despencar, chegando a R$ 600 ou R$ 800 — uma redução de até 80%.
Essa diferença pode ser decisiva para famílias que não conseguem arcar com as altas taxas. O ministro dos Transportes, Renan Filho, destacou que muitas vezes apenas um membro da família consegue tirar a CNH, geralmente o homem, deixando mulheres sem acesso à habilitação. A medida, portanto, também tem impacto na inclusão social.

Por que a mudança na CNH é necessária?
Atualmente, cerca de 40 milhões de brasileiros em idade legal para dirigir ainda não possuem habilitação. O motivo principal é o valor elevado cobrado pelas autoescolas.
Segundo dados do Ministério dos Transportes:
- 45% dos motociclistas circulam sem CNH.
- 39% dos motoristas de veículos de passeio dirigem sem habilitação.
Esses números preocupam o governo, já que afetam diretamente a segurança no trânsito e a formalização de motoristas que poderiam estar no mercado de trabalho, como entregadores e motoristas de aplicativo.
O que muda no novo modelo?
O projeto prevê alterações importantes que devem facilitar o acesso dos candidatos. Entre as principais mudanças estão:
Fim da obrigatoriedade de autoescola: O candidato poderá escolher entre contratar um instrutor autônomo credenciado ou continuar usando os serviços das autoescolas.
Aulas práticas opcionais: A exigência mínima de 20 horas-aula será extinta. Cada candidato decidirá como se preparar para o exame prático.
Instrutores independentes: Os profissionais deverão ser credenciados pelo Detran e pela Senatran, mas não precisarão estar vinculados a uma autoescola.
Formação digital: Aulas e conteúdos poderão ser oferecidos online, com cursos autorizados oficialmente.
Manutenção das provas obrigatórias: Os exames teórico e prático continuam sendo exigidos para garantir que o candidato esteja apto a dirigir.
Menos burocracia, mais autonomia
O secretário Nacional de Trânsito, Adrualdo Catão, destacou que o novo modelo valoriza o conhecimento e a habilidade prática. Em vez de obrigar o candidato a cumprir horas pré-definidas, o sistema passa a medir apenas a capacidade de dirigir com segurança.
Isso significa que cada pessoa poderá escolher como se preparar, gastando menos tempo e dinheiro. Ainda assim, a segurança continua em foco, já que as provas de legislação e direção permanecem como filtros obrigatórios.
Impactos esperados para os novos motoristas
A nova lei pode trazer mudanças expressivas para o Brasil:
- Aumento do número de motoristas habilitados: Mais gente vai poder tirar a carteira, já que ela vai ficar mais barata. Com isso, o número de motoristas sem habilitação nas ruas deve cair bastante.
- Geração de empregos: Essa mudança também vai criar mais empregos, já que os instrutores autônomos terão novas oportunidades de trabalho.
- Inclusão social: mulheres e jovens de baixa renda poderão ter acesso ao documento sem depender de altos custos.
- Mais segurança no trânsito: condutores que antes dirigiam sem formação poderão passar pelo processo oficial.
Como é hoje o processo para tirara a primeira CNH
Atualmente, quem deseja tirar a primeira CNH precisa:
- Ter 18 anos ou mais.
- Saber ler e escrever.
- Apresentar documentos pessoais e comprovante de residência.
O processo inclui:
- Curso teórico obrigatório com 45 horas-aula.
- Curso prático com 20 horas de direção.
- Prova teórica e prova prática no Detran.
Esse modelo exige tempo e dinheiro, sendo considerado uma barreira para milhões de brasileiros.
Exemplos internacionais
A ideia por trás disso tudo pega carona em sistemas já rodando em países como EUA, Canadá e Japão, onde a coisa toda é bem mais ágil e sem tanta papelada. Lá, o que realmente conta é o desempenho do candidato nos testes, deixando de lado a preocupação com quantas horas ele gastou assistindo aulas ou no trânsito.
Nesses locais, o foco está no desempenho do candidato nos exames e não no número de horas cumpridas em sala de aula ou volante.
Quando a mudança da CNH começa valer?
A proposta ainda está em análise na Casa Civil e não tem data para ser aprovada. Se passar, essa nova regulamentação pode mudar a realidade de milhões de brasileiros para quem a carteira de motorista é um sonho distante por custar mais de R$ 3 mil.
O projeto já foi entregue à Casa Civil e, se for aprovado, vai para sanção presidencial. Depois, o Contran ainda precisa publicar uma resolução com as novas regras. Por isso, não há um prazo exato para a mudança entrar em vigor.
Por enquanto, ainda não há prazo definido para que a mudança entre em vigor.
Conclusão
A proposta ainda está em análise na Casa Civil e não tem data pra ser aprovada. Se a proposta passar, pode mudar a vida de milhões de brasileiros, já que a carteira de motorista é um sonho distante pra muita gente por custar mais de R$ 3 mil. Essa mudança deve beneficiar principalmente a população de baixa renda, trazendo mais mobilidade, segurança e inclusão social.
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